A maioria dos pacientes com mieloma experimentará períodos de resposta sustentada ou remissão seguidos de recaídas ao longo do curso da doença. Para pacientes com doença de risco padrão, o primeiro período de resposta pode durar 2–3 anos ou até mais.
Recaída em pacientes de risco padrão
No caso de pacientes que fizeram um transplante autólogo de células-tronco (TMO) seguido por uma remissão que durou 2-3 anos ou mais, um segundo transplante na recidiva é uma opção razoável se as células-tronco armazenadas estiverem disponíveis. Os prós e contras de um segundo TMO em comparação a outras novas combinações devem ser discutidos cuidadosamente com seu médico. O gerenciamento pode ser tão simples quanto ajustar a manutenção contínua (por exemplo, adicionar dexametasona ao Revlimid®) ou mudar para (ou iniciar) um tratamento totalmente novo.
Se a primeira recidiva para pacientes não transplantados ocorrer após uma remissão de pelo menos 6 meses a 1 ano, a primeira estratégia é considerar a reutilização da terapia que produziu a remissão. Aproximadamente 50% dos pacientes experimentarão uma segunda remissão com a mesma terapia que produziu a primeira, particularmente aqueles pacientes cuja remissão durou um ano ou mais.
Se um paciente em terapia contínua ou de manutenção com Revlimid tiver uma recidiva não agressiva, pode ser possível restaurar a resposta adicionando Empliciti e dexametasona ou Ninlaro e dexametasona ao Revlimid.
O que é recidiva precoce?
Recidiva precoce significa recaída que ocorre durante ou logo após a primeira linha de tratamento. (Pacientes que recebem terapia de indução seguida de transplante autólogo de células-tronco e manutenção são considerados como tendo uma linha de terapia.) Em geral, o termo “recidiva precoce” abrange a primeira, segunda ou terceira recidiva.
O que significa ter uma recidiva muito precoce?
Nos últimos anos, os resultados dos pacientes com mieloma após a terapia de primeira linha melhoraram consideravelmente, graças à introdução de uma série de novos agentes eficazes. Infelizmente, ainda há uma pequena porcentagem de pacientes que recaem muito cedo, nos primeiros 9 meses ou mais após o diagnóstico:
• Uma pequena porcentagem de pacientes não responde de forma alguma à terapia de primeira linha.
• Alguns pacientes, particularmente aqueles com doença de alto risco, podem responder bem à terapia inicialmente, mas apresentam recidiva durante ou dentro de 60 dias após o término da terapia de primeira linha. Eles têm “doença refratária primária”.
• Alguns pacientes apresentam recidiva durante a manutenção ou terapia contínua logo após completarem seu primeiro regime de tratamento.
Quais são as opções de tratamento para a recidiva precoce?
A etapa mais importante para determinar como tratar sua recidiva precoce é consultar seu hematologista / oncohematologista.
Como muitos especialistas em mieloma concordam, não existe uma resposta única para a intervenção precoce da recidiva. Os regimes de combinação eficazes são geralmente selecionados a partir das três classes principais de medicamentos:
• inibidores de proteassoma
• drogas imunomoduladoras (IMiDs),
• anticorpos monoclonais (mAbs).
Além disso, os medicamentos atualmente aprovados para uso após 1-3 terapias anteriores são aqueles usados no cenário da linha de frente. Essas drogas incluem:
• Velcade® [bortezomibe], um IP (inibidor de proteassoma)
• Revlimid® [lenalidomida], um IMiD (imunomodulador)
• ciclofosfmida, um agente alquilante, e
• Talidomida, um IMiD.
Os medicamentos que são aprovados para o paciente que já fez uma ou mais linhas de terapia anteriores, mas ainda não foram aprovados como terapia inicial incluem:
• Kyprolis® (carfilzomibe), um IP (inibidor de proteassoma)
• Dalinvi® (daratumumabe), um mAb (anticorpo monoclonal)
• Empliciti® (elotuzumabe), um mAb(anticorpo monoclonal), e
• Ninlaro® (ixazomibe), um IP.
O uso de uma terapia eficaz e de ação rápida é, no entanto, essencial para pacientes com recidiva precoce, especialmente aqueles com anormalidades citogenéticas de alto risco (deleções e translocações de material genético de cromossomos em células de mieloma durante a divisão celular, incluindo t (4; 14 ), t (14; 16); t (14; 20) e 17p-).
As combinações aprovadas de Dalinvi, Revlimid e dexametasona, bem como Dalinvi, Velcade e dexametasona são altamente eficazes no cenário de recidiva precoce.
E a relação do MM nos casos dermatológicos? Quais as drogas que podem ser aplicadas via cutânea?
Bom dia, Maria.
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Atte.,